26 de fev. de 2011

Por obséquio a uma parede

Eu sinto o peso do mundo... Mas não sou de chorar com as barreiras que a vida dá. Sou firme que nem concreto, vou sempre não me importar. Mas parede tem rachaduras, o ponto fraco, calcanhar de Aquiles. E por mais abatida que esteja não é de pelejar. Mas quando ruir, há de saber que os duros também sabem amar.

Um comentário:

  1. E nas paredes ocas, cabe também um coração será, xará? Acredito que sim. Quem vê aquele nada, na verdade, deixa de ver tudo: até mesmo numa parede, sombras de amor antigo penetram. Profundo, guria.
    Um beijo!

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